Segundo a projeção da ONU a esperança de vida ao nascer no Brasil subirá par 81,2 anos até 2050. Com isso, o Brasil alcançará países como China e Japão, cuja média atual fica entre 81 e 82 anos. Segundo o IBGE, a esperança de vida continua aumentando por conta do constante avanço da medicina, aumento da renda, escolaridade e proporção de domicílios com saneamento adequado.
Há poucos anos atrás, havia mais de 15,5 mil pessoas com mais de 60 anos inscritas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o aumento é progressivo.
No relatório de qualidade de vida para idosos do Global Age Watch 2014, o Brasil ocupa a 58º em um ranking de 96 países. Para chegar nesse resultado, a pesquisa levou em consideração fatores como expectativa de vida, bem-estar psicológico, renda, transporte e segurança.
Estes poucos dados do sujeito adulto e/ou idoso já nos fazem pensar em como ele enfrentará este novo espaço de uma bem diferenciada expectativa de vida dos modos de vida de nossos parentes, amigos e conhecidos de outros tempos.
Ao longo da leitura do livro "Psicopedagogia para Adultos e Idosos" o
leitor vai se apropriando de conhecimentos construídos pela professora JÚLIA a partir de suas experiências colhidas durante anos de trabalho, capacitando os psicopedagogos para a grande tarefa de ajudar o outro a aprender. Agora a autora extrapolou, caracterizou o adulto e o idoso, pinçou das grandes teorias de desenvolvimento, construiu metodologias diferenciadas, elaborou formas de diagnósticos e intervenções que dão conta deste novo ser que jazia esquecido porque já havia completado sua tarefa. Completou mesmo? Não. Ele continua ser um sujeito surpreendente.
Vale ler refletindo, meu caro companheiro, psicopedagogo.
Dagamar F. L. Damasceno
Pedagoga especializada em Psicologia e Psicopedagogia Mestre em Educação